terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

NORMALIZAÇÃO vs DIVERSIDADE

Frase com Qualidade
Muitas pessoas quando escutam a palavra normalização, principalmente quando usada como oposto de diversidade têm reações negativas, algumas mais ligeiras outras carregadas de simbolismo referindo que a normalização ou, como muitos dizem, a estandardização é um atentado ao fazer diferente, ao seguir outro caminho, ao ser diferente.

Devo dizer que compreendo e concordo que a possibilidade de ser diferente e fazer diferente é um valor importante.

Aliás, um dos melhores atributos dos portugueses é o chamado, e muito apregoado
desenrascanço, que não passa de, em última análise, em face a um problema, em fazer diferente, encontrando por isso, soluções inesperadas, vendo o que os outros não vêm.

No entanto, estamos rodeados de normalização e será que ela é assim tão negativa?

Se não fosse a normalização, não conseguíamos ligar os periféricos ao nosso computador por usb.

Se não fosse a normalização, as lâmpadas não cabiam em todos os casquilhos.

Se não fosse a normalização, os cartões multibanco não tinham todos o mesmo tamanho e era impossível utilizá-los noutras caixas de outros bancos.

Se não fosse a normalização, os nossos eletrodomésticos não funcionavam em todas as tomadas.

Já agora, é pelo facto da normalização das fichas elétricas em Inglaterra serem diferentes da nossa, que os nossos eletrodomésticos precisam de um adaptador para funcionarem em terras de sua majestade e, levando ao extremo, é pelo mesmo motivo, a normalização, que nós circulamos no trânsito pela direita e na Inglaterra pela esquerda, porque a circulação rodoviária, em última análise, não passa de uma normalização.

Os exemplos são infinitos.

Portanto, a normalização serve para fazer avançar a sociedade, serve para poupar dinheiro porque é mais fácil e barato produzir com a mesma norma do que com normas diferentes, serve para facilitar as trocas comerciais.

O importante é que a normalização não atrofie a diversidade.

A diversidade serve para encontrar soluções, serve para pensar fora do trivial e, claro, serve para inovar, avançar, fazer diferente e fazer a diferença.

São duas faces da mesma moeda e quando nós temos uma moeda, damos igual valor às duas faces, não consideramos uma mais importante do que a outra.

Portanto, o melhor é utilizar os dois conceitos onde for adequado e de forma equilibrada com a melhor regra de todas, bom senso.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Momentos

A nossa vida é feita de momentos. Momentos alegres e tristes, momentos de esperança, momentos de sonho, momentos de angústia.

Vivemos e alimentamo-nos desses momentos, porque são eles que fazem com que andemos para a frente, mas também são eles que muitas vezes fazem-nos questionar sobre os nossos objetivos e metas.

São os momentos que nos permitem construir amizades, mas também são os momentos que muitas vezes nos criam inimizades.

É nos momentos de desânimo, que encontramos força para dar a volta e tentar de novo.

Passamos a vida à procura daquele momento, aquele que vamos recordar, por razões pessoais ou profissionais.  

São os momentos que recordamos que fazem a diferença mas também aqueles que não recordamos, porque às vezes esses momentos são especiais para quem nos rodeia, porque fizemos algo que ficou na memória de outra pessoa até porque, muitas vezes, o que faz realmente a diferença são os pequenos gestos, os momentos que têm potencial para serem grandes momentos.

Temos também o hábito de fazer balanços para tirar ilações e conclusões.

Uma forma de fazer esse balanço é fazer o somatório dos momentos positivos, com um sorriso à acompanhar e momentos menos positivos.

Então que tal a seguinte formula:

Crise na Primeira Pessoa

Ao fazer o seu balanço, se obtiver um resultado maior que zero, continue, se não tiver esse resultado, então o único caminho é dar tempo ao tempo e juntar a sua perseverança.

O resultado da equação acabará por mudar.



segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A importância de dizer NÃO

Na vida profissional, como na vida pessoal, o dizer NÃO tem uma importância que, muitas vezes, apenas o decorrer das situações pode relevar.

Na realidade, dizer NÃO a uma situação, a uma proposta, torna-se frequentemente tão ou mais importante do que dizer SIM.

O dizer NÃO indica uma tomada de posição, muitas vezes mais difícil de defender, do que dizer SIM.

Quando existe a pressão económica de obter mais-valias para o negócio ou simplesmente para a nossa subsistência, o recusar, o dizer NÃO deixa-nos muitas vezes a sensação de mau estar, de não estarmos a fazer o correto, quando na realidade estamos a defender apenas a nossa opinião e conceito ou simplesmente a reconhecer que não temos tempo ou conhecimento para dar uma resposta correta e atempada a todas as situações.

Pedro Marques

São opções difíceis de tomar, que necessitam de alguma dose de coragem mas acima de tudo, de uma análise esclarecida da situação e do tempo envolvido.


Aprender a dizer NÃO é tão importante como dizer SIM e devemos ter presente que existe casos em que o inicial SIM acaba por transformar-se num NÃO.

Já o inverso, o NÃO transformar-se em SIM, é menos frequente e mais difícil mas, não é impossível.

Em conclusão, quer seja um SIM ou um NÃO, o que importa é analisarmos a situação corretamente e, estarmos convictos, que tomamos a melhor opção em função dos dados que dispomos e das nossas convicções.